O turismo nacional segue em ascensão. Só de janeiro a agosto desde ano o setor acumula um faturamento de mais de R$ 121 bilhões, cerca de R$ 12 bilhões a mais que o mesmo período de 2022. Os dados são da pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio/SP).
Ainda de acordo com a pesquisa, o setor de turismo projeta um crescimento de 11,5% em 2023, em relação ao ano passado. Os números demonstram a recuperação do setor após a pandemia de Covid-19.
Segundo o ministro, Celso Sabino, a projeção é fruto de ações integradas que vêm sendo desenvolvido pelo MTur, secretarias regionais e municipais, além do trade turístico. “Estamos trabalhando para alavancar ainda mais esse crescimento, apostando em toda estrutura área do país, na sustentabilidade como fomento do turismo nacional e na geração de empregos para crescimento econômico”, destacou.
As empresas de transporte aéreo de passageiros foram o grande destaque e movimentaram 8,2 milhões de pessoas no mês de agosto, acumulando receitas em torno de R$ 3,9 bilhões, o maior registro da série histórica da Fecomercio/SP, iniciada em 2011. Na comparação do faturamento do setor entre janeiro e agosto, a alta foi de 17,1% em relação a 2022.
Os meios de hospedagem também puxaram os números para cima, ao avançar 9,8% e faturar R$ 1,6 bilhão em agosto. Entre as atividades que também registraram aumento, estão as culturais, recreativas e esportivas (2,7%) e as agências, operadoras e outros serviços de turismo (2,5%).
RANKING - Em agosto, os estados que tiveram maior movimentação turística foram Alagoas (16,3%), seguido pela Paraíba (15,3%), que também registrou a maior alta entre janeiro e agosto (16,5%). Já na Região Norte, Roraima teve aumento de 14%.
TURISMO CORPORATIVO - A volta da agenda do mercado de turismo corporativo, com feiras e eventos, também tem sido um importante motor. No período de janeiro a agosto, o setor apontou um incremento financeiro de mais de R$ 12 bilhões em comparação ao mesmo intervalo de 2022, com alta de quase 11%.
Por Fábio Marques
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo