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Prefeito declara que vai recorrer contra decisão: “Não há provas robustas”

Ele declarou que recebeu a decisão do juiz Romeu da Cunha Gomes, da 56ª Zona Eleitoral, com surpresa

05/07/2025 às 13h01
Por: Redação Fonte: REDAÇÃO PONTO MT
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Prefeito declara que vai recorrer contra decisão: “Não há provas robustas”

O prefeito de Brasnorte (587 km de Cuiabá), Edelo Marcelo Ferrari (União), afirmou que está tranquilo, mas que vai recorrer da decisão da Justiça Eleitoral que cassou ele e a vice-prefeita Roseli Borges de Araújo (PSB), por abuso de poder econômico nas eleições de 2024.

Ele declarou que recebeu a decisão do juiz Romeu da Cunha Gomes, da 56ª Zona Eleitoral, com surpresa. Isso porque a sentença não apontou provas robustas e que o próprio magistrado deixou de declará-los inelegíveis.

"Recebemos com surpresa a decisão, até porque na decisão o juiz coloca que não tinha provas robustas para condenar eu e a professora Rose e também nem tornar inelegível. Mas eu quero aqui respeitar a decisão da justiça e também, logicamente, que nossos advogados já estão trabalhando para recorrer para Cuiabá, na hora certa, para o TRE. E tenho certeza que lá, sim, vai ser feita a justiça de forma correta", disse.

“Fiquem tranquilos. Continuaremos administrando Brasnorte, para melhorar a vida de todos e com certeza aguardar e ter fé em Deus, o pai lá de cima não dorme”, completou.

Edelo e Roseli foram cassados numa ação proposta pelo Ministério Público, que apontou que eles foram beneficiados com um suposto esquema de compra de votos dos indígenas da etnia Enawenê-Nawê, que receberam frangos congelados na campanha das eleições de 2024.

A decisão também cassou o vereador Gilmar Celso Gonçalves, conhecido como “Gilmar das Obras”. Ele, juntamente com Rogério Gonçalves, João Gomes da Silva e Alexandre Augusto e Junior Augusto Gonçalves, foi condenado por sufrágio eleitoral e declarados inelegíveis por 8 anos.

Na ação, o MP narrou uma série de irregularidades nas eleições no município de Brasnorte, entre as quais está a compra de votos, que envolvia o transporte de indígenas para a votação, a oferta de dinheiro, combustível e até frangos congelados ao povo Enawenê-Nawê.

Na condenação, o juiz determinou novas eleições e a retotalização dos votos recebidos pelo vereador.

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