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Por falta de provas, Câmara de Cuiabá nega abrir CPI contra Chico 2000

O Legislativo seguiu o parecer da Procuradoria-Geral da Câmara, que apontou falhas na representação

13/05/2025 às 15h26
Por: Redação Fonte: REDAÇÃO PONTO MT
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Por falta de provas, Câmara de Cuiabá nega abrir CPI contra Chico 2000

Por falta de provas, a Câmara de Cuiabá arquivou a representação contra o vereador afastado Chico 2000 (PL), que pedia a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar suposta quebra de decoro.

A decisão foi tomada na sessão plenária desta terça-feira (13).

A representação partiu do ex-juiz federal e advogado Julier Sebastião da Silva, cuja denúncia foi protocolada logo após o vereador ser alvo da Operação Perfídia, que investiga um suposto recebimento de propina por parte de Chico 2000 e do também vereador afastado Sargento Joelson. 

O Legislativo seguiu o parecer da Procuradoria-Geral da Câmara, que apontou falhas na representação. 

“A Procuradoria analisou especificamente os requisitos formais dessa representação e a gente verificou que falta um requisito, que é justamente contra a indicação das provas. A lei fala provas e não indícios e verificamos que na representação constaram apenas matérias jornalísticas”, disse o procurador-geral, Eustáquio Neto.

“Não é suporte suficiente para instaurar um processo tão grave que pode culminar na cassação de um vereador”, afirmou.

Chico está afastado das funções desde 29 de abril, quando foi deflagrada a Operação Perfídia para apurar suposta cobrança de propina para favorecer a empresa HB20 Construções, responsável pelas obras do Contorno Leste, na Capital.

Ambos os vereados afastados teriam recebido vantagem ilícita para aprovarem uma matéria no legislativo, que possibilitou o recebimento de pagamentos devidos pelo município à referida empresa no ano de 2023.

Uma parte dos valores foi depositada em conta indicada por um dos vereadores, e há indícios de que a outra parte tenha sido paga em espécie ao parlamentar, no interior de seu gabinete na Câmara, onde as negociações teriam ocorrido.

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