O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), criticou o fato de que as escolas e creches municipais terem suspendido as aulas nesta quinta-feira (17), às vésperas do feriado de Sexta-Feira Santa.
Nas redes sociais, o gestor lamentou o fato após os pais reclamarem da suspensão das aulas, mesmo não sendo ponto facultativo.
“Algumas escolas decretaram que não vão ter aula no dia 17 mesmo não sendo ponto facultativo, mesmo não sendo feriado. Algumas escolas, através do próprio conselho, definiram que não terão aula e eu acabei de ficar sabendo que elas podem decidir não ter aula mesmo não sendo feriado, mesmo não sendo ponto facultativo. Cabe até uma judicialização sobre esse caso”, afirmou.
Segundo Abilio, o “feriado prolongado” foi decidido pelos conselhos das escolas e o calendário aprovado pela Secretaria Municipal de Educação. Ele admitiu o erro e garantiu que fará mudanças para evitar novos episódios.
“Algumas escolas decretaram que não vão ter aula no dia 17 mesmo não sendo ponto facultativo, mesmo não sendo feriado. Algumas escolas, através do próprio conselho, definiram que não terão aula e eu acabei de ficar sabendo que elas podem decidir não ter aula mesmo não sendo feriado, mesmo não sendo ponto facultativo”, disse.
“Isso não vai se repetir no ano de 2026, nem 2027, nem 2028. As escolas que informaram aos pais que não terão aula no dia 17, essas não terão aula no dia 17. As escolas que não tem no seu calendário que não terá aula no dia 17, essas terão. Infelizmente algumas escolas eu não consigo botar para funcionar”, completou.
Conforme Abilio, a sua gestão não observou e permitiu que os conselhos de cada escolha colocassem o dia 17 como dia não-letivo. E também frisou que a culpa não é do professor.
“O professor não tem culpa. A culpa é da administração, é dos sindicatos que fizeram parte desse processo e a culpa também um pouquinho do conselho sim, porque poderia rejeitar a folga no dia 17, que não é feriado e não é ponto facultativo”, explicou Brunini.